A McLaren tem vindo a ter a supremacia na temporada de 2025 da Fórmula 1. No entanto, nenhum dos seus pilotos tinha conseguido uma margem de vitória tão grande como a que Max Verstappen teve no GP de Itália do fim de semana passado.
Em Monza, o piloto da Red Bull não só arrebatou a pole position, como também controlou a corrida sem dar muitas hipóteses. No fim, cortou a meta 19,2 segundos na frente de Lando Norris (McLaren) - uma separação que foi, em parte, criada por uma paragem nas boxes demorada do britânico.
Para encontrar uma margem de vitória superior a dez segundos este ano anteriormente, é preciso recuar ao GP do Bahrein. Na altura, Oscar Piastri (McLaren) superou George Russell (Mercedes) por 15,5 segundos. Também existiram triunfos alcançados com diferenças a rondar os seis a sete segundos, mas na grande maioria das provas os dois primeiros ficaram separados por menos de quatro segundos.
A menor margem verificou-se no GP do Canadá, quando Russell ficou três décimos na frente de Verstappen - resultado este influenciado por um safety car tardio. Na Hungria, Norris venceu sete décimos na frente de Piastri, que foi a menor margem do ano até agora em condições normais.
Quarta vitória fora da McLaren em 2025
O triunfo que Max Verstappen obteve em Itália foi apenas o quarto do ano que não acabou 'nas mãos' de um dos pilotos da McLaren.
Em 16 rondas, Oscar Piastri terminou sete vezes no lugar mais alto do pódio, algo que o seu colega Lando Norris conseguiu em cinco corridas. Contas feitas, são 12 vitórias McLaren em 16 possíveis.
Verstappen, da Red Bull, ganhou pela terceira vez em 2025 depois do Japão e da Emília Romanha (ou seja, triunfou em ambas as provas em solo italiano). E George Russell alcançou o triunfo no GP do Canadá.
Neste momento, depois de passada a fase europeia do calendário, Piastri lidera o campeonato com mais 31 pontos do que Norris. Verstappen é terceiro, já a 94 pontos do topo.
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