Sempre viu que era Balança e andou todos os anos a ler as previsões deste signo? E se agora lhe dissessem que é Virgem ou até Escorpião, que andou uma vida toda enganado? Esta é a mais recente polémica do zodíaco, que andámos a ler mal os signos este tempo todo.
A polémica foi lançada por um artigo do The New York Times. Sugere que os signos não correspondem às constelações que lhes deram nomes e que estão desatualizados há mais de 2.000 anos.
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A base dos signos do zodíaco é feita na posição do sol em frente a 12 constelações na altura em que nasceu. Há muitos anos que este é o método usado para especialistas na área preferem o futuro.
A mais recente polémica com o zodíaco
Passados vários anos, este ainda é o método usado para decidir o signo a que correspondem as datas no calendário. Contudo, o artigo sugere agora que o horóscopo está errado devido a mudança nas estrelas e nos astros.
Revelam que se pensava que era Carneiro, afinal é Peixes e assim por diante. Explicam, por exemplo, que há três mil anos o sol estava em frente à constelação de Carneiro, no equinócio da primavera, a 20 de março. Já este ano, o sol esteve em Peixes e daqui a 600 anos estará em Aquário.
O artigo aponta ainda que a Terra é como um 'pião' que acaba também por desorganizar as datas dos signos. Dizem que a visão que temos das estrelas muda a cada 70 anos. Pode achar tudo muito confuso, mas será que deve agora mudar de signo?
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O que os astrólogos têm a dizer sobre a polémica
A astróloga Chani Nicholas respondeu ao artigo no jornal norte-americano na sua conta de Instagram. "Há várias maneiras de olhar para o seu mapa astral. Não existe apenas uma tradição de astrologia", começou por dizer.
Assim, “não importa onde quer que esteja no mundo ou em que momento da história, tem um ponto de partida que nunca muda", continuou. Também revista The Cut falou com a sua astróloga Aliza Kelly para perceber melhor esta questão.
"A astrologia moderna não se baseia nas estrelas, mas nas estações. É geocêntrica, o que significa que se baseia na nossa perspectiva da Terra, não na posição real das constelações. Embora existam 88 constelações nomeadas no céu, existem apenas 12 signos do zodíaco. Por outras palavras, os signos do zodíaco compartilham nomes com as constelações, mas não são as constelações em si", explicou.
Revelou que este artigo tratou-se apenas de uma forma de atrair mais pessoas para o jornal e retomar a uma polêmica que já tinha feito no passado, nomeadamente num artigo de 2011. "Sei que o New York Times provavelmente achou que realmente se divertia com aquele artigo." Revelou também que pode continuar a ver os signos como sempre viu baseado na sua data de nascimento.
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