O acordo foi assinado pela Korea Gas (KOGAS) com fornecedores globais, incluindo a singapuriana Trafigura, durante uma reunião de líderes empresariais na capital norte-americana, que se seguiu ao encontro entre o Presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, e o homólogo norte-americano, Donald Trump.
O volume, acordado para o período 2028-2038, vai ser fornecido a partir de projetos de gás operados pela norte-americana Cheniere no Texas, no centro-sul dos Estados Unidos, e outras áreas, de acordo com pormenores do acordo, divulgados pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.
O acordo segue-se ao compromisso assumido pela Coreia do Sul, no mês passado, de comprar 100 mil milhões de dólares (86 milhões de euros) em produtos energéticos aos EUA nos próximos quatro anos, como parte de um pacto comercial alcançado por Seul e Washington para reduzir as tarifas sobre as importações norte-americanas de produtos sul-coreanos de 25% para 15%.
A KOGAS afirmou que o novo contrato de longo prazo foi assinado no âmbito de um processo de concurso, que teve início em 2024, para as importações de energia da Coreia do Sul depois de 2028.
O contrato vai ajudar a KOGAS a diversificar as fontes das importações, que estão atualmente concentradas no Médio Oriente.
O diretor executivo da KOGAS, Choi Yeon-hye, disse à Yonhap que o novo contrato vai ajudar a estabilizar o abastecimento e a melhorar a competitividade dos preços.
A Coreia do Sul é uma das potências que, juntamente com Japão, Indonésia e Paquistão, se comprometeram a aumentar as compras ou investimentos em empresas e projetos energéticos norte-americanos, um dos elementos-chave que os Estados Unidos têm vindo a promover nas negociações com os parceiros comerciais.
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