"Acho que [a distinção como melhor jogador da Liga 3 em 24/25] acaba por ser o culminar de anos muito bons nesta Liga, que veio dar muita visibilidade ao jogador português, porque há muita qualidade no nosso futebol. Há muitos jovens que não têm as oportunidades que mereciam e acho que esta Liga dá essa visibilidade aos jovens", declarou o jogador, em cerimónia realizada na Cidade do Futebol.
No decorrer do evento, no qual foram também distinguidos o melhor marcador da competição, Tiago Leite do Fafe, o jogador revelação da competição, Cláudio Araújo do Varzim, o melhor guarda-redes, Diego Callai do Sporting B, o prémio fair-play para o Amarante e o melhor onze, no qual também se inclui Miguel Pereira, de 26 anos.
O futebolista recorda o seu percurso na competição, que conquistou a nível coletivo pelo Lusitânia de Lourosa, e na qual já acumula muita experiência.
"É muito especial para mim, é o meu quarto ano na Liga 3 - tive três anos completos e também meio ano. Já desci de divisão, no ano passado subi com o Felgueiras e este ano fui campeão. Já passei por tudo o que tinha de passar nesta Liga e no ano passado, inclusivamente, também fui eleito para o melhor onze do ano. Este ano tive a felicidade de ganhar para melhor jogador. Vemos muita gente a ir para grandes clubes estrangeiros e para a nossa I Liga, e estou muito feliz. É o culminar de uma grande época", resumiu.
Miguel Pereira foi um dos quatro jogadores do Lusitânia de Lourosa, vencedor da edição 24/25 da Liga 3 e um dos emblemas promovidos à II Liga de futebol, a serem eleitos para o melhor onze da competição, juntando-se aos defesas Dylan Collard e Bruno Faria e ainda o médio Henrique Martins.
Diego Callai e Afonso Moreira (Sporting B), equipa que também subiu, Diogo Brasido (Belenenses), Armando Lopes e Cláudio Araújo (Varzim), Tiago Leite (Fafe) e Elias Franco (Atlético) completam o 'onze ideal' do terceiro escalão do futebol nacional.
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