"Tem sido uma boa preparação. Fizemos uma semana de treinos, quartos de final em Cincinnati e final em Winston Salem. Temos feito vários encontros e com bom nível, por isso vamos chegar com bom ritmo a Nova Iorque", explicou o portuense, em declarações à Lusa.
Cabral, que igualou esta segunda feira a melhor posição de um tenista português na hierarquia ATP de duplas, igualando o feito de João Sousa, em 2019, vai jogar ao lado do parceiro austríaco Lucas Miedler pela quarta vez o quarto 'major' da temporada, depois de há um ano ter atingido a terceira ronda em Flushing Meadows na companhia do amigo e compatriota Nuno Borges.
"A confiança vem com os resultados e o ranking acaba por ser uma consequência. Estou muito feliz por estar a conquistar lugares no ranking, mas a confiança vem das vitórias e dos resultados que temos conseguido em conjunto. Não temos nenhum objetivo definido em termos de resultados. Apenas dar o nosso melhor e quanto mais longe isso nos levar melhor", defendeu.
Francisco Cabral, de 28 anos, tem como melhor resultado no Grand Slam a participação na quarta eliminatória no Open da Austrália, ao lado de Borges, mas a parceria bem-sucedida desde março com Miedler tem sido frutífera - com vitórias nos challengers de Madrid e de Bordéus e no ATP 250 de Gstaad (Suécia), além da presença na final do Oeiras Open 4, no Estoril Open e nas meias-finais do ATP 500 de Halle - , permitindo à dupla encarar com confiança a prova nova-iorquina.
"Há uma oportunidade nova em todos os torneios do Grand Slam. Não vale a pena pensar tão à frente porque cada encontro é uma final e todos os adversários são duríssimos a este nível. Acho que seria um erro pensarmos muito além do primeiro encontro. Estamos confiantes, mas cientes do perigo de todas as duplas. Estamos a jogar muito bem e as outras duplas também sabem disso. Vamos dar o nosso melhor em cada ponto", acrescentou o melhor jogador português da variante de pares da atualidade.
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