A nova medida amplia significativamente o impacto destas tarifas, que entraram em vigor em junho passado, e afeta um total de 407 itens cujo conteúdo de aço e alumínio importados agora enfrenta esta barreira, aplicada para "fortalecer a indústria americana", especificou o Departamento de Comércio em comunicado.
Esta inclusão "abrange turbinas eólicas e as suas peças e componentes, guindastes, escavadeiras e outros equipamentos pesados, carruagens ferroviárias, móveis, compressores e bombas, e centenas de outros produtos", especificou hoje a agência.
Com estas mudanças, o Governo Trump "está a expandir o escopo das tarifas sobre aço e alumínio e a bloquear vias de evasão, apoiando a revitalização contínua das indústrias americanas", disse Jeffrey Kessler, subsecretário de Comércio para Indústria e Segurança.
No entanto, analistas alertam para potenciais consequências dessas medidas para exportadores, fabricantes, empresas e agricultores nos Estados Unidos.
Desde que regressou ao poder em janeiro, Trump intensificou a guerra comercial, impondo tarifas que variam de 10% para países com os quais os EUA mantêm excedente comercial até 15% para aqueles com défice, além de outros valores que considera "recíprocos".
Durante a trégua tarifária terminada em 07 de agosto, Washington fechou acordos para redução de tarifas com cerca de nove aliados, incluindo a União Europeia, cuja tarifa foi reduzida de 30% para 15%.
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