Tarifas? Conselheiro de Trump diz que não há isenção para aço e alumínio

O conselheiro de comércio do Presidente dos EUA, Peter Navarro, disse hoje que Washington não concederá isenções tarifárias ao aço e ao alumínio, quando questionado se os EUA poderiam isentar a União Europeia (UE) no futuro.

WASHINGTON, DC - JUNE 03: Former Trump White House Advisor Peter Navarro speaks to the media outside U.S. District Court on Friday, June 3, 2022 in Washington, DC. The former Trump aide was indicted by federal grand jury for contempt of Congress after he

© Getty Images

Lusa
21/08/2025 18:57 ‧ há 8 horas por Lusa

Economia

Tarifas

"Posso dizer que a experiência do primeiro mandato com as tarifas sobre aço e alumínio é que cada vez que tentamos conceder uma isenção ou exclusão a um dos nossos aliados, eles abusaram completamente, e aprendemos que era um caminho perigoso. Portanto, não haverá isenções ou exclusões para as tarifas sobre aço e alumínio", disse Navarro aos jornalistas, em frente à Casa Branca.

 

Por ocasião da divulgação hoje de novos detalhes sobre o acordo comercial entre Washington e Bruxelas, finalizado em julho na Escócia, Navarro foi questionado especificamente sobre produtos de aço e alumínio da UE, embora a sua resposta se referisse a qualquer importação desses metais, independentemente da sua origem.

Após a posse de Donald Trump em janeiro, Washington decidiu taxar todo o aço e alumínio em 50%, embora tenha decidido cortar as tarifas para metade sobre estes metais provenientes do Reino Unido.

O responsável, considerado o arquiteto da política comercial de Donald Trump, também foi questionado hoje sobre a possibilidade de vinhos e destilados europeus, produto considerado muito importante pela UE, receberem isenções, mas o ministro não quis comentar.

Navarro considerou que o marco legal publicado hoje representa o início de "um novo e belo espírito e ambiente de cooperação com a Europa" e considerou que, dado os benefícios que traz para os EUA, ninguém, incluindo os tribunais que deliberam sobre a legalidade das tarifas do Governo americano, deve criticar a política comercial de Washington.

O conselheiro também aproveitou a oportunidade para criticar novamente a Índia, cujas exportações para os EUA foram taxadas com uma tarifa "recíproca" de 25% e mais 25% para as suas compras de petróleo bruto russo.

Leia Também: Rússia e Índia defendem cooperação energética face às tarifas dos EUA

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