Situação "bem mais tranquila" hoje em Fornos de Algodres

Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, vive hoje uma situação "bem mais tranquila" em relação aos incêndios do que na quarta-feira, registando-se apenas alguns reacendimentos "prontamente resolvidos" pelos bombeiros, disse o vice-presidente da autarquia, Alexandre Lote.

Forest Fire in Fornos de Algodres

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Lusa
14/08/2025 17:13 ‧ há 1 hora por Lusa

País

Incêndios

"Está tudo controlado e mais tranquilo do que ontem [quarta-feira] no nosso concelho. Há alguns reacendimentos na zona de Queiriz, mas que têm vindo a ser prontamente resolvidos pela ação dos bombeiros", afirmou o autarca à agência Lusa.

 

A aldeia de Queiriz viveu na quarta-feira uma "situação complicada", quando o incêndio que avançou desde o concelho vizinho de Trancoso se aproximou das casas e foi travado pela intervenção dos operacionais e dos populares.

Durante a tarde surgiu outra frente no lugar da Fraga da Pena, que também acabou por ser controlado ao princípio da noite.

O fogo passou ainda por Aveleiros e Casal do Monte, onde ardeu uma habitação, cujo proprietário, com cerca de 80 anos, ficou desalojado.

Na manhã de hoje, a Câmara de Fornos de Algodres e o serviço municipal de Ação Social visitaram o local e contactaram com o residente afetado, a quem entregaram roupa.

"Trouxemos roupa, porque era a sua prioridade, uma vez que o senhor ficou sem nada. Também auscultámos outras necessidades, mas o homem apenas pediu que reabilitássemos a casa da filha, onde foi acolhido", declarou Alexandre Lote.

O município comprometeu-se a realizar os trabalhos necessários na referida habitação, acrescentou.

O vice-presidente da Câmara de Fornos de Algodres esteve acompanhado da vereadora da Ação Social, Luísa Gomes, e da assistente social da autarquia Daniela Pina.

No concelho vizinho de Celorico da Beira não houve registo de incêndios nas últimas 48 horas.

"Nada a assinalar, está tudo tranquilo. Houve apenas, na terça-feira, aquela incursão do fogo de Trancoso na freguesia de Fornotelheiro, no nosso concelho, que causou alguns prejuízos em terrenos agrícolas, mas nada de comparável com o que se passa no município vizinho de Trancoso", disse Carlos Ascensão, autarca de Celorico da Beira, à agência Lusa.

O Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, que se baseia em imagens de satélite do programa europeu Copernicus, precisa que a área ardida neste incêndio, que começou em Trancoso e alastrou para os concelhos de Fornos de Algodres, Aguiar da Beira e Celorico da Beira, totalizava na quarta-feira 13.741 hectares.

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) também já revelou que, desde 01 de janeiro, arderam em Portugal continental 63.247 hectares, metade dos quais nas últimas três semanas.

A área ardida este ano é nove vezes maior do que no mesmo período do ano passado e a segunda maior desde 2017.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural desde 02 de agosto e até ao final do dia de sexta-feira.

Leia Também: Bombeiro: "Para ganhar míseros 1.300€, é preciso trabalhar como animal"

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