Em Moimenta da Beira as chamas dão tréguas apesar de se manter ameaça

As chamas em Moimenta da Beira deram hoje "algumas tréguas", apesar de continuar a ameaça na fronteira com Sernancelhe, disse à Lusa o presidente da câmara, segundo o qual as comunicações foram repostas esta manhã.

Trancoso, incêndios, bombeiros, chamas

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Lusa
16/08/2025 11:30 ‧ há 10 horas por Lusa

País

Incêndios

"Temos tido alguns reacendimentos, mas estamos a sofrer ameaças do incêndio de Sernancelhe, que foi de onde nos chegou, da zona da Lapa e foi para todo o nosso território. Depois de dois dias muito complicados, hoje há algumas tréguas", disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira.

 

Paulo Figueiredo disse que, atualmente, "há uma frente na zona de Escurquela, Sernancelhe, e que pode passar para Moimenta da Beira, na zona de Cabaços e Vilar".

"Temos essa ameaça atualmente", reforçou à agência Lusa, pelas 10h45.

Depois de dois dias "muito complicados, sem descanso", Paulo Figueiredo afirmou que "houve muitos cortes de energia que foram sendo repostos pelos profissionais no terreno, já as comunicações, só há uns 20 ou 30 minutos é que foram retomadas".

Nas últimas 48 horas, disse, "estiveram ameaçadas pelas chamas e muito juntinho às casas, que só não arderam pela boa intervenção dos bombeiros, várias aldeias".

Entre elas, destacou, Granja do Paiva, Semitela, Carapito, Caria, Mileu e Vila Cova.

Do rasto deixado pelo incêndio, Paulo Figueiredo disse que, "felizmente, casas e edificado não arderam, o grande prejuízo está na mancha verde e no setor agrícola".

"Ainda não consigo saber o quanto, não tenho esse levantamento feito. As chamas ainda estão no terreno, mas é mesmo muito. No incêndio anterior, que foi muito menor, arderam 2075 hectares", adiantou.

Paulo Figueiredo referia-se a um incêndio que deflagrou pelas 14h31, no dia 08 de agosto, em Alvite, e que entrou em conclusão pelas 18h00 do dia 12 de agosto.

"Mas este foi muito mais violento, não tem nada a ver", indicou Paulo Figueiredo.

Este incêndio que teve origem em dois -- Sátão (distrito de Viseu) e Trancoso (distrito da Guarda) - no início do dia de sexta-feira tornou-se um só e alastrou-se a 11 municípios destes dois distritos.

Sátão, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Penedono e São João da Pesqueira (distrito de Viseu); Aguiar da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres, Meda, Celorico da Beira e Vila Nova de Foz Coa (distrito da Guarda).

O incêndio de Vila Boa, freguesia de Ferreira de Aves, em Sátão, distrito de Viseu, teve alerta pela 01h03 de quarta-feira, dia 13, e no mesmo dia chegou aos municípios de Sernancelhe, também no distrito de Viseu, e ao de Aguiar da Beira, distrito da Guarda.

Pelas, 11h15, combatiam este incêndio 905 operacionais, apoiados por 299 veículos e dois meios aéreos, segundo a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O alerta para o incêndio de Freches, no Município de Trancoso, distrito da Guarda, aconteceu no sábado, dia 09, pelas 17h21.

Pelas, 11h15, combatiam este incêndio 455 operacionais, apoiados por 150 veículos, segundo a página oficial da ANEPC.

Leia Também: Fogos? Há seis estradas cortadas nos distritos de Coimbra e Guarda

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