Seis barras fechadas e 10 distritos a amarelo devido à agitação marítima

Seis barras marítimas estão hoje fechadas à navegação devido a agitação marítima forte, que levou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a emitir aviso amarelo para 10 distritos de Portugal continental.

Agitação Marítima, Mau tempo,

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
26/08/2025 07:42 ‧ há 3 horas por Lusa

País

IPMA

De acordo com informação disponível no 'site' da Marinha Portuguesa, as barras marítimas de Caminha, Douro, Esposende, Vila Praia de Âncora, Vila do Conde e Portinho da Ericeira estão fechadas à navegação e as de Aveiro e Figueira da Foz estão condicionadas.

 

Por causa da agitação marítima, os distritos do Porto, Faro, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Aveiro, Coimbra e Braga estão desde as 06h00 de hoje sob aviso amarelo e até às 06h00 de quarta-feira.

O aviso amarelo, o menos grave, é emitido quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Na segunda-feira em comunicado, o IPMA explicou que estão previstas ondas com altura significativa até quatro metros na costa ocidental na terça-feira, e que poderão atingir altura máxima até sete metros, uma situação pouco frequente em agosto e que resulta do posicionamento do ciclone pós-tropical ERIN.

"Salienta-se os valores muito elevados do período de pico, esperados, entre 15 a 20 segundos, o que se traduzirá em ondas muito energéticas e com volume de água elevado, aumentando significativamente o risco de fortes correntes de retorno junto à costa", indica o IPMA.

Segundo o Instituto, no período de maré cheia durante a tarde, conjugado com uma amplitude de maré previsivelmente elevada, várias praias poderão ficar sem areal disponível.

"Derivado à ondulação ter uma direção de noroeste, a costa sul do Algarve não ficará tão exposta a esta situação, prevendo-se ondas de sudoeste até um metro", segundo o IPMA.

A ondulação manter-se-á forte na costa ocidental ao longo da semana, com alturas significativas entre dois a três metros.

"Esta situação, não sendo inédita, é pouco frequente nos meses de julho e agosto, pelo que se recomenda o acompanhamento dos avisos e o cumprimento das recomendações sugeridas pelas autoridades competentes", refere ainda o Instituto.

Na sequência do agravamento das condições marítimas, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e a Autoridade Marítima Nacional (AMN) alertaram a população, aconselhando medidas preventivas.

A AMN apelou aos banhistas que tenham cuidado numa ida à praia, e que frequentem praias permanentemente vigiadas, respeitem a sinalização das bandeiras e das praias e as indicações dos nadadores-salvadores e demais elementos de vigilância, vigiem permanentemente as crianças e evitem colocar-se debaixo de arribas.

A AMN aconselhou toda a comunidade marítima a reforçar as amarrações e a manter uma vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas.

À população em geral, recomendou que sejam evitados passeios junto ao mar ou em zonas expostas à agitação marítima, como molhes de proteção dos portos, arribas ou praias, evitando ser surpreendida por uma onda.

A autoridade marítima indicou ainda que a atividade da pesca lúdica não deve ser praticada nestas condições, em especial junto às falésias e zonas de arriba frequentemente atingidas pela rebentação das ondas, "tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras".

Leia Também: "Ondas enérgicas". Dez distritos a 'amarelo' devido à agitação marítima

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