Pessoas podem ficar mais preguiçosas com IA, avisa fundador da Mistral

Arthur Mensch acredita que os seres humanos devem continuar a ser parte integrante em tarefas que envolvam Inteligência Artificial, notando que a tecnologia não está numa posição de substituir trabalhadores de escritório nos próximos cinco anos.

Arthur Mensch, Mistral AI

© Getty Images

Miguel Patinha Dias
23/06/2025 09:07 ‧ há 6 horas por Miguel Patinha Dias

Tech

Mistral

O antigo investigador da Google DeepMind e CEO da Mistral AI, Arthur Mensch, afirmou que o maior risco da Inteligência Artificial (IA) não está na potencial eliminação de postos de trabalho e sim na “desqualificação” dos trabalhadores.

 

Em declarações feitas ao The Times of London durante a conferência VivaTech em Paris, França, Mensch explicou que a IA tem o potencial de deixar os seres humanos mais preguiçosos no que diz respeito à forma como procuram por informações.

O cofundador da Mistral AI sublinhou que é importante que os seres humanos continuam a ser uma parte importante nas tarefas que envolvam sistemas de IA. Mais ainda, Mensch afirmou que não acredita que a tecnologia esteja numa posição de substituir trabalhadores de escritório nos próximos cinco anos.

“Se pensares de uma perspetiva de design, tens de garantir que tens o envolvimento humano certo, que manténs os humanos ativos”, explicou Mensch. “Queres que as pessoas continuem a aprender. Que sejam capazes de sintetizar informação e criticar informação é um componente nuclear da aprendizagem”.

 

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