Segundo a DBRS, os lucros do segundo trimestre dos seis maiores bancos (resultados agregados de 1.427 milhões de euros) mostram que a rentabilidade "se mantém forte", apesar do contexto de redução gradual das taxas de juro do mercado, o que atribuiu à estabilidade da economia portuguesa, margem financeira estável (ainda que em declínio), aumento das comissões, reversão de provisões e imparidades e controlo de custos.
Em causa estão os lucros de Caixa Geral de Depósitos, BCP, Novo Banco, Montepio Geral, BPI e Santander Totta.
Já para os trimestres seguintes, a DBRS estima, mesmo com a continuação da redução gradual das taxas de juro, que os lucros da banca serão sustentados por juros dos depósitos mais baixos, elevada procura de empréstimos e eficiência operacional.
Ainda para a DBRS, a reversão de provisões e imparidades e a redução do crédito malparado indica que o balanço dos bancos portugueses é sólido e indicou que também o financiamento, a liquidez e as reservas de capital permanecem sólidos.
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