Thyssenkrupp reduz previsões anuais após agravar prejuízo no 3.º trimestre

O grupo industrial alemão Thyssenkrupp reduziu hoje as suas previsões anuais de lucro e receitas após um agravamento do prejuízo para 255 milhões de euros no terceiro trimestre fiscal, afetado pela fraca procura e pela queda nos preços.

US to impose 25 percent tariffs on steel, aluminium imports

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Lusa
14/08/2025 16:17 ‧ há 2 horas por Lusa

Economia

Thyssenkrupp

O grupo alemão de siderurgia e engenharia prevê agora um lucro ajustado antes de juros e impostos na faixa inferior da sua previsão anterior de 600 milhões a 1.000 milhões de euros, avança a Bloomberg.

 

Já as receitas devem cair até 7% este ano, em comparação com a previsão anterior de uma queda de, no máximo, 3%. Como resultado, a empresa está a reduzir investimentos e prometeu efetuar cortes contínuos de custos.

As ações da Thyssenkrupp chegaram hoje a cair 12% na abertura da bolsa de Frankfurt, após mais do que terem duplicado este ano, com os investidores a preverem que a empresa lucrará com o 'boom' no setor da defesa.

O grupo alemão está a lidar com uma baixa procura da indústria automóvel europeia, onde os volumes permanecem abaixo dos níveis pré-pandemia, e com os elevados custos energéticos na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Outrora um conglomerado em expansão que abrangia o aço, elevadores e serviços industriais, o grupo está atualmente a tentar focar-se num conjunto de negócios mais limitado.

Na semana passada, os acionistas aprovaram o plano da empresa de separar parcialmente a sua divisão Marine Systems, que constrói submarinos e navios de superfície para clientes do setor da defesa. Em 30 de junho, este negócio tinha uma carteira de encomendas de 18.500 milhões de euros, informou hoje a empresa.

No terceiro trimestre fiscal, o prejuízo líquido da Thyssenkrupp aumentou para 255 milhões de euros, face aos 33 milhões de euros negativos registados no mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas caíram 9%, penalizadas pela procura moderada por parte dos clientes do setor automóvel e pelos preços mais baixos do aço.

No entanto, as encomendas aumentaram em mais de 20%, impulsionadas pelo crescimento da Marine Systems.

"O último trimestre foi caracterizado por uma enorme incerteza macroeconómica. Estamos a sentir muito o fraco ambiente de mercado em setores-chave como o automóvel, engenharia e construção", afirmou o presidente executivo (CEO) da Thyssenkrupp, Miguel Lopez, citado num comunicado.

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