Polícia detém manifestantes durante protestos em Israel

A polícia israelita efetuou hoje 25 detenções por perturbações da ordem pública, durante a greve nacional e protestos exigindo um cessar-fogo e um acordo para a libertação dos reféns retidos em Gaza.

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© GIL COHEN-MAGEN/AFP via Getty Images

Lusa
17/08/2025 11:08 ‧ há 11 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Os protestos foram hoje intensificados com uma greve que congestionou o trânsito e fechou empresas, segundo a agência Associated Press (AP) e que levou já à detenção de 25 pessoas.

 

A polícia israelita informou que a maioria dos protestos não causou perturbações, mas reconheceu se verificaram algumas exceções e garantiu que agirá "com firmeza contra qualquer pessoa que viole a lei ou ponha em risco a ordem pública".

As detenções ocorrem no momento em que algumas empresas, teatros e restaurantes fecham em solidariedade e os líderes de Israelitas planeiam uma nova ofensiva na cidade de Gaza.

O Fórum de Famílias e Desaparecidos, principal associação de familiares de reféns, assim como a oposição, um setor do empresariado e sindicatos, convocaram para este domingo uma greve de solidariedade com os reféns em Gaza.

As autoridades israelitas informaram que "milhares de policias e soldados da Força de Segurança da Fronteira foram mobilizados em todo o país e que não seriam toleradas perturbações da ordem pública.

O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, classificou a paralisação como "uma campanha ruim e prejudicial que favorece o Hamas, enterra os reféns nos túneis e tenta fazer com que Israel se renda aos seus inimigos e comprometa sua segurança e futuro", refere a AP.

Dos 251 reféns capturados no ataque de 7 de outubro, 49 permanecem em Gaza, incluindo 27 que morreram, de acordo com o exército israelita.

O ataque de 07 de outubro resultou na morte de 1.219 pessoas do lado israelita, a maioria civis, de acordo com uma contagem da Agência France-Presse (AFP) baseada em dados oficiais.

A operação israelita em Gaza já matou 61.897 pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Israel anuncia bombardeamento de "instalação energética" no Iémen

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