Ucrânia? China espera um acordo "aceitável para todas as partes"

A República Popular da China disse hoje que espera um acordo "aceitável para todas as partes" sobre a Ucrânia, referindo-se ao encontro entre Donald Trump e Volodimir Zelensky que estará acompanhado por vários líderes europeus.

Mao Ning

© Johannes Neudecker/picture alliance via Getty Images

Lusa
18/08/2025 09:21 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim, Mao Ning, disse hoje numa conferência de imprensa, que a República Popular da China espera que todas as partes alcancem um acordo de paz justo e duradouro o mais rapidamente possível.

 

Na cimeira realizada na sexta-feira no Alasca entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, não foi alcançado acordo para um cessar-fogo.

Questionada sobre o encontro entre Trump e Putin, a porta-voz diplomática de Pequim afirmou que a República Popular da China apoia todos os esforços que visam uma resolução pacífica para a crise.

Mao Ning acrescentou que a República Popular da China "está satisfeita por ver a Rússia e os Estados Unidos" a manterem contacto, a melhorarem as relações e a promoverem uma solução política para a "crise ucraniana". 

Entretanto, o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, afirmou que o homólogo ucraniano pode terminar "a guerra com a Rússia quase imediatamente".

Numa declaração difundida através das redes sociais, Trump afastou a possibilidade de Kyiv retomar o controlo da Península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, assim como não pode integrar a Aliança Atlântica.

O presidente ucraniano vai reunir-se hoje com Donald Trump, em Washington, a partir das 13:00 (17:00, em Lisboa).

Depois da reunião bilateral, está prevista um encontro com os vários líderes europeus que vão acompanhar o presidente da Ucrânia.

Além de Zelensky, são esperados na capital dos Estados Unidos, o presidente francês, Emmanuel Macron; o chanceler alemão, Friedrich Merz; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; o primeiro-ministro britânic,o Keir Starmer e o líder da NATO, Mark Rutte.

Leia Também: Zelensky saúda "decisão histórica" dos EUA sobre garantias de segurança

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