EUA pedem a Israel cumprimento do cessar-fogo no sul do Líbano

O enviado norte-americano Tom Barrack afirmou hoje que o Governo libanês deu "um primeiro passo" para desarmar o Hezbollah e urgiu Israel a agir da mesma forma, no quadro da implementação do cessar-fogo.

US Special Envoy for Syria Thomas Barrack visits Lebanon

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Lusa
18/08/2025 10:58 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Tom Barrack deslocou-se ao Líbano numa altura em que se receia a intensificação de ataques militares israelitas ao país.

 

No início do mês, o Governo de Beirute ordenou ao Exército a preparação de um plano para desarmar o Hezbollah (Partido de Deus), grupo xiita armado financiado pelo Irão e inimigo de Israel.

O Hezbollah é considerado organização terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

O desarmamento do Hezbollah até ao final do ano é um dos pontos da implementação do cessar-fogo, mediado pelos Estados Unidos, que a 27 de novembro de 2024 pôs fim a mais de um ano de conflito.

O enviado diplomático norte-americano, após um encontro com o presidente libanês Joseph Aoun, disse que o Governo de Beirute deu "o primeiro passo" e pediu a Israel para agir de "forma recíproca".  

O acordo de cessar-fogo prevê a retirada do Hezbollah da região situado a sul do rio Litani e o desmantelamento das infraestruturas militares, prevendo o reforço da presença do Exército libanês e das forças de manutenção da paz das Nações Unidas.

O tratado prevê ainda a retirada israelita do sul do Líbano.

Israel mantém efetivos militares em cinco posições fronteiriças que considera estratégicas e realiza ataques regulares contra o território libanês.

Israel alega ter como alvo as infraestruturas do movimento xiita no Líbano, acusando-o de tentar reagrupar-se, e ameaçou expandir as operações militares caso as autoridades libanesas não desarmem o movimento.

Questionado sobre a retirada das tropas israelitas do Líbano e o fim das "violações" do acordo, Barrack demonstrou otimismo.

"Nas próximas semanas, vão ver progressos de todos os lados", afirmou.

Leia Também: Amnistia acusou Israel de provocar situações de fome em Gaza

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