Uma bebé nasceu dentro de uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Tábua, no distrito de Coimbra, durante o transporte da mãe, revelou a corporação, na terça-feira.
"Um nascimento especial… em plena ambulância", destacaram os Bombeiros Voluntários de Tábua numa publicação na rede social Facebook, acrescentando que "a vida deu sinais de urgência e não quis esperar pela chegada ao hospital".
O nascimento aconteceu durante o transporte de uma grávida para uma maternidade. "A nossa equipa foi surpreendida com o momento mais marcante: o nascimento de um bebé, dentro da ambulância", afirmaram os bombeiros.
O parto decorreu "com sucesso e em segurança" graças à atuação dos operacionais e ao apoio da Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Arganil.
Segundo a corporação, "mãe e bebé encontram-se bem, e já estão a receber os cuidados adequados na unidade hospitalar".
"Este é mais um exemplo de como a prontidão, a formação e a serenidade são essenciais no socorro. Parabéns à nova família e à equipa envolvida nesta missão tão humana quanto inesquecível", lê-se na nota.
Só este ano nasceram pelo menos 33 bebés em ambulâncias, segundo os relatos de corporações de bombeiros nas redes sociais. O número poderá ser superior, uma vez que nem todas as ocorrências são noticiadas.
Os casos mais recentes ocorreram nos municípios da Azambuja, Mafra, Seixal, Matosinhos e Moita.
No final de abril, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reconheceu que é preciso garantir que nasçam menos bebés em ambulâncias, mas destacou que sempre houve situações semelhantes.
"O objetivo é que nasçam cada vez menos bebés em ambulâncias, sobretudo através de gravidezes bem vigiadas. Se há uma área onde nos distinguimos nos últimos 45 anos é na área maternoinfantil e por isso o que temos é de conseguir garantir que esses indicadores se mantenham", disse a ministra no final de uma visita ao Hospital de Santa Cruz, integrado na Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental.
Ana Paula Martins referiu, contudo, que sempre nasceram bebés em ambulâncias e vão continuar a nascer em alguns momentos, porque não é possível evitar em algumas circunstâncias. "Mas naturalmente que não é de forma alguma o nosso objetivo", declarou.
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