Mais de 3.550 operacionais combatiam 8 principais fogos rurais pelas 00h

Mais de 3.550 operacionais combatiam pelas 00h15 os oito principais incêndios em curso no continente, com os sinistros de Sátão (distrito de Viseu), Arganil (Coimbra) e Trancoso (Guarda) a concentrarem o maior número de meios, segundo a Proteção Civil.

Incêndio: Fogo que lavra em Vila Real atingiu 5.500 hectares na serra do Alvão

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Lusa
16/08/2025 01:57 ‧ há 6 horas por Lusa

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Incêndios

De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam no terreno 3.556 operacionais e 1.168 meios terrestres nos oito incêndios significativos em curso.

 

O incêndio em mato em Vila Boa, Sátão, na região de Viseu, Dão e Lafões, que teve início na quarta-feira, às 00h03, mobilizava 1.028 operacionais e 334 meios terrestres, seguido da ocorrência do Piódão, em Arganil, no distrito de Coimbra, que deflagrou também na quarta-feira, às 05h08, em consequência de uma descarga elétrica de uma trovoada seca, que empenhava 1.012 operacionais e 342 veículos.

As chamas em Frexes, Trancoso, na região das Beiras e Serra da Estrela, que eclodiram em 09 de agosto, às 16h21, eram combatidas por 445 operacionais e 149 meios terrestres, enquanto o incêndio que lavrava em povoamento florestal em Candal, na Lousã, no distrito de Coimbra, desde quinta-feira, às 13h46, mobilizava 332 operacionais e 104 meios terrestres.

O incêndio agrícola em Poiares, Freixo de Espada à Cinta, na região do Douro, com início às 13h17 de sexta-feira, empenhava 287 operacionais e 93 meios terrestres, ao passo que o sinistro em Pêra do Moço, na Guarda, iniciado na sexta-feira, às 10h44, envolvia 238 operacionais e 86 veículos.

Já no Alto Alentejo, em São Gens, Nisa, no distrito de Portalegre, um incêndio em povoamento florestal, que eclodiu às 18h13 de sexta-feira era combatido por 138 operacionais e 39 meios, enquanto as chamas que consumiam mato em Aldeia de Sabugal, no Sabugal, distrito da Guarda, iniciadas às 14h41 de sexta-feira eram combatidas por 76 operacionais e 21 meios terrestres.

Em resolução, estavam três incêndios, em Sirarelhos, Vila Real, que teve início em 03 de agosto, que ainda mobilizava 151 operacionais e 47 meios terrestres, em Tábua e Pereiro, Tabuaço, no distrito de Viseu, que deflagrou no dia 11, com 89 operacionais e 29 meios, e ainda em povoamento florestal na Tapada do Loureiro, Portalegre, com início na quinta-feira, com 157 operacionais e 52 meios.

A ANEPC contabilizava, pelas 00h50, no combate a incêndios florestais, em mato e agrícolas, em curso e em resolução, 47 ocorrências que empenhavam 4.615 operacionais e 1.500 meios terrestres.

De acordo com Mário Silvestre, comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, entre as 00h00 e as 17h00 de sexta-feira, registaram-se "65 ocorrências, 16 das quais em período noturno", ou seja até às 08h00, que empenharam 2.080 operacionais, com 556 meios terrestres e 170 missões com os meios aéreos.

No ponto de situação na sede da ANEPC, em Carnaxide (Oeiras), pelas 19h00, o responsável operacional referiu que de 14 ocorrências em curso 10 eram as que mais preocupavam, mobilizando então 3.023 operacionais, 1.000 veículos e 26 meios aéreos.

O estado de prontidão especial do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) mantém-se desde 11 de agosto no nível máximo de quatro, e encontram-se ativados os planos distritais de Emergência e Proteção Civil de Viseu e Coimbra, e os planos municipais de Trancoso, Oliveira do Hospital, Arganil, Aguiar da Beira, Sátão, Sernancelhe, Seia, Pampilhosa da Serra, Tábua e Góis.

A ANEPC, perante a declaração de situação de alerta em vigor, salientou para a proibição do acesso e circulação nos espaços florestais, de realização de queimadas e queimas e a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas, de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, e de trabalhos nos demais espaços rurais, bem como da utilização de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos.

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