De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam no terreno às 00h00 um total 3.597 operacionais nas zonas mais afetadas, apoiados por 1.194 meios terrestres.
O incêndio em Arganil, no distrito de Coimbra, que deflagrou na quarta-feira, mobilizava 821 operacionais e 289 meios terrestres, enquanto na Lousã, no mesmo distrito, estavam destacados 503 operacionais, com 157 veículos.
O incêndio que deflagrou em Sátão na quarta-feira uniu-se ao incêndio que começou em Trancoso há mais de uma semana (dia 09), alastrando-se a 11 municípios do distrito de Viseu e da Guarda.
Os 11 municípios são: Sátão, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Penedono e São João da Pesqueira (distrito de Viseu); Aguiar da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres, Mêda, Celorico da Beira e Vila Nova de Foz Côa (distrito da Guarda).
A página oficial na Internet da ANEPC tem os meios distribuídos pelos dois incêndios de origem.
Assim, segundo a Proteção Civil, pelas 00:00 no incêndio de Sátão estavam empenhados 721 operacionais e 244 veículos, enquanto para as frentes que tiveram origem em Trancoso estavam destacados 433 operacionais, apoiados por 144 viaturas.
O incêndio em Poiares, Freixo de Espada à Cinta (Bragança), na região do Douro, com início na sexta-feira, empenhava 257 operacionais e 93 meios terrestres, enquanto o fogo no Sabugal (Guarda) contava com 185 operacionais e 54 veículos.
Também na Guarda, em Pêra do Moço, o combate às chamas envolvia 160 operacionais e 60 veículos.
Já em Tarouca, no distrito de Viseu, estavam 127 operacionais, apoiados por 34 veículos.
No distrito de Vila Real, em Mondim de Basto, um incêndio levava à mobilização de 175 operacionais, que contavam com o apoio de 52 veículos.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta, em vigor até domingo.
Os fogos provocaram um morto e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.
Segundo dados oficiais provisórios, até 16 de agosto arderam 139 mil hectares no país, 17 vezes mais do que no mesmo período de 2024. Quase metade desta área foi consumida em apenas dois dias desta semana.
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