Frente ativa em Arganil ameaça outra vez a Pampilhosa da Serra

A frente ativa do incêndio de Arganil, junto à povoação de Relvas, ameaça estender-se ao concelho da Pampilhosa da Serra, uma constante ao longo dos últimos dias, disse o presidente da Câmara Municipal.

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© Global Imagens

Lusa
17/08/2025 12:26 ‧ há 9 horas por Lusa

País

Incêndios

O município da Pampilhosa da Serra tem sido afetado, em vários locais, pelo incêndio com origem em Arganil, e a frente atualmente mais preocupante volta a ameaçar a Pampilhosa da Serra, pela localidade de Cartamil, disse à Lusa o autarca Jorge Custódio.

 

Aquele local, onde existe uma ribeira, uma zona de lazer e uma ponte com o mesmo nome, fica num vale pronunciado que se estende para sul entre vertentes escarpadas da serra do Açor, e onde se localizam várias pequenas aldeias.

"É a frente que mais nos preocupa, vem do lado de Arganil e está a descer a encosta da Teixeira e das Relvas, Relvas sobretudo. Neste momento, esse fogo ainda não está na Pampilhosa [da Serra], mas se continuar, como se prevê, vai passar a linha de água para o lado da Pampilhosa", explicou.

Passando a ponte em Cartamil, vale abaixo a aldeia mais próxima é Mata, outra das localidades que pode vir a ser ameaçada.

Por outro lado, caso o incêndio se estenda para a encosta do lado poente, poderá dirigir-se a Fajão, a dois quilómetros de distância de Cartamil, uma das localidades mais conhecidas e concorridas daquela zona e onde se situa o 'Geocospe', o observatório astronómico do projeto Dark Sky Aldeias de Xisto.

Segundo Jorge Custódio, o território da Pampilhosa da Serra mantém, por outro lado, uma frente ativa no nordeste do concelho, ao cimo da aldeia de Meãs, também derivada do incêndio que nasceu em Arganil na quarta-feira, e se estendeu ainda aos concelhos de Oliveira do Hospital, Seia (Guarda) e Covilhã (Castelo Branco).

O autarca notou que existem meios operacionais no terreno, mas observou que os bombeiros, depois de vários dias a combater o incêndio, estão esgotados.

"Há meios, mas obviamente que os meios que estão no terrenos estão limitados, estão esgotados, estão cansados. Ainda continuo com muitos reacendimentos, porque todo o resto da área ardida ainda não está consolidada, os meios estão a fazer o que podem, mas não chega", argumentou.

Pelas 12h00, de acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, combatiam o incêndio de Arganil um total de 848 operacionais, apoiados por 297 viaturas e cinco meios aéreos.

Leia Também: Advogados darão apoio jurídico gratuito a populações afetadas pelos fogos

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