De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam no terreno às 05h15 um total 3.181 operacionais nas zonas mais afetadas, apoiados por 1.065 meios terrestres.
O incêndio em Arganil, no distrito de Coimbra, que deflagrou na quarta-feira, mobilizava 827 operacionais e 289 meios terrestres, enquanto na Lousã, no mesmo distrito, estavam destacados 481 operacionais com 151 veículos.
O incêndio que deflagrou em Sátão na quarta-feira uniu-se ao incêndio que começou em Trancoso há mais de uma semana (dia 09), alastrando-se a 11 municípios do distrito de Viseu e da Guarda.
Os 11 municípios são: Sátão, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Penedono e São João da Pesqueira (distrito de Viseu); Aguiar da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres, Mêda, Celorico da Beira e Vila Nova de Foz Côa (distrito da Guarda).
A página oficial na Internet da ANEPC tem os meios distribuídos pelos dois incêndios de origem.
Assim, segundo a Proteção Civil, pelas 05h15 no incêndio de Sátão estavam empenhados 710 operacionais e 236 veículos, enquanto para as frentes que tiveram origem em Trancoso estavam destacados 423 operacionais, apoiados por 140 viaturas.
O incêndio em Poiares, Freixo de Espada à Cinta (Bragança), na região do Douro, com início na sexta-feira, empenhava 238 operacionais e 88 meios terrestres, enquanto o fogo no Sabugal (Guarda) contava com 166 operacionais e 50 veículos.
Também na Guarda, em Pêra do Moço, o combate às chamas envolvia 142 operacionais e 53 veículos.
Em Tarouca, no distrito de Viseu, estavam 109 operacionais, apoiados por 31 veículos.
Já o fogo em Mondim de Basto, distrito de Vila Real, foi dado como dominado às 04:15 de hoje, disse à agência Lusa fonte do Comando Sub-regional do Ave.
Pelas 05h15, mantinham-se no local 136 operacionais, apoiados por 43 viaturas, de acordo com a página da ANEPC.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta, em vigor até hoje.
Os fogos provocaram um morto e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.
Segundo dados oficiais provisórios, até 16 de agosto arderam 139 mil hectares no país, 17 vezes mais do que no mesmo período de 2024. Quase metade desta área foi consumida em apenas dois dias desta semana.
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