Os acidentes e avarias podem acontecer a qualquer momento quando se circula nas estradas. Por isso mesmo, é essencial transportar e usar bem os objetos para sinalizar qualquer emergência ou perigo - conforme previsto no Código da Estrada: o triângulo de sinalização e o colete refletor. E há multas previstas para infrações.
Estipula o documento que "é obrigatório o uso do sinal de pré-sinalização de perigo [triângulo] sempre que o veículo fique imobilizado na faixa de rodagem ou na berma ou nestas tenha deixado cair carga".
Os triângulos devem ser "retrorrefletores e de modelo oficialmente aprovado". Mas, onde e como colocar exatamente o triângulo caso tenha uma situação em que o precise de usar?
Conforme rege o Código da Estrada, o equipamento de sinalização "deve ser colocado perpendicularmente em relação ao pavimento e ao eixo da faixa de rodagem".
A distância nunca pode ser inferior a 30 metros face à parte de trás do veículo acidentado/avariado ou da carga a sinalizar. Também deve ficar visível "a uma distância de, pelo menos, 100 metros",
Está, igualmente, regulamentado que a pessoa que colocar o triângulo "deve utilizar o colete retrorrefletor", sendo o mesmo aplicável a quem repara uma viatura ou remove a mesma (ou a carga).
Fora da obrigação de transportar colete e triângulo ficam veículos que sejam "dotados apenas de duas ou três rodas, os motocultivadores e os quadriciclos sem caixa".
Quais são as sanções?
A não colocação do triângulo de pré-sinalização de perigo ou o seu posicionamento incorreto é passível de uma coima de 120 a 600 euros, tal como a não utilização do colete retrorrefletor nos casos em que é obrigatório. Também podem ser levantados autos de contraordenação.
Caso não transporte consigo o colete retrorrefletor e o triângulo de sinalização, as sanções previstas são autos de contraordenação e coima que pode ir dos 60 aos 300 euros por cada equipamento em falta.
Mais de 57 mil acidentes em Portugal até maio
Segundo um relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, entre o início do ano e o dia 31 de maio foram registados 57.132 acidentes rodoviários em Portugal.
Foi um decréscimo muito ligeiro por comparação com igual período de 2024. As vítimas mortais também baixaram, para 157. Registaram-se, ainda, 960 feridos graves e 16.502 feridos ligeiros nas estradas portuguesas.
Os distritos de Lisboa, Porto, Aveiro e Braga concentraram o maior número de sinistros rodoviários nos primeiros cinco meses deste ano. Lisboa e Porto lideram, também, em vítimas mortais e feridos ligeiros, enquanto em termos de feridos graves Lisboa e Santarém foram os distritos com maiores números.
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