"A reabertura da biblioteca do palácio está prevista para o final do ano", indica aquele organismo do Ministério da Cultura no seu 'site', acrescentando que durante este período os bilhetes de visita geral ao monumento terão o preço reduzido a metade.
"Tendo em conta a redução do circuito de visita - com a Basílica e a Biblioteca temporariamente inacessíveis - os bilhetes de visita geral ao palácio terão o seu preço reduzido em 50%", pode ler-se no anúncio da MMP.
Este encerramento "insere-se num esforço alargado para dotar este ícone do património português e mundial de melhores condições de segurança, preservação e fruição por parte de todos os visitantes".
Em fevereiro deste ano, o município de Mafra começou as empreitadas de requalificação da basílica, biblioteca e envolvente exterior do Palácio Nacional de Mafra, num investimento de 5,6 milhões de euros, disse na altura à agência Lusa o presidente da autarquia, Hugo Luís.
Em agosto, a Câmara Municipal lançou um concurso público de 2,8 milhões de euros para obras de conservação e restauro da basílica e biblioteca do monumento nacional.
As obras, com um prazo de execução de 14 meses, foram adjudicadas por 2,7 milhões.
As empreitadas são financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem previsto um financiamento total de cerca de 13 milhões para o monumento.
O património mais importante do Palácio Nacional de Mafra é composto pelo maior conjunto sineiro do mundo, com dois carrilhões e 119 sinos, repartidos por sinos das horas, da liturgia e dos carrilhões, seis órgãos históricos e a biblioteca.
O monumento vai também albergar o Museu Nacional da Música, com uma das mais ricas coleções da Europa de instrumentos musicais, com um acervo composto por mil instrumentos do século XVI ao século XX, de tradição erudita e popular.
O Palácio Nacional de Mafra foi classificado como Património Cultural Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na siglas em inglês), em julho de 2019.
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