O Manchester United já gastou mais de 200 milhões de euros, só este verão,, para selar as aquisições de Benjamin Sesko (ao Leipzig), Bryan Mbeumo (ao Brentford), Matheus Cunha (ao Wolverhampton) e Diego León (ao Cerro Porteño), mas não pretende ficar por aqui.
De acordo com a edição deste domingo do jornal britânico The Sun, Ruben Amorim terá feito saber que não está satisfeito com o lote de guarda-redes de que dispõe, atualmente, sendo este composto por André Onana (o habitual titular, apesar dos erros que tem vindo a acumular), Altay Bayindir, Tom Heaton e Dermot Mee.
Nesse sentido, acrescenta a publicação, a direção dos red devils terá começado a 'sondar' o mercado de transferências em busca de uma alternativa para a baliza, sendo que, neste momento, um dos nomes que mais agrada é o de... David de Gea.
O internacional espanhol tem contrato válido com a Fiorentina até junho de 2028 (com a opção de o prolongar por mais uma temporada, se ambas as partes assim o entenderem), mas este contempla uma cláusula que lhe permitirá sair por "uma verba relativamente reduzida".
O facto de conhecer bem os 'cantos à casa', a experiência que acumulou ao longo da carreira e o sentimento de carinho que nutre pelo clube são apontados como 'trunfos' que podem jogar a favor do jogador de 34 anos de idade, neste processo.
O percurso em Old Trafford
David de Gea chegou ao Manchester United, no verão de 2011, proveniente do Atlético de Madrid, a troco de uma verba na ordem dos 25 milhões de euros, acabando por deparar-se com uma das mais delicadas situações desportivas da história do clubes.
O internacional espanhol acabou por ser uma das faces mais visíveis da 'travessia no deserto' que se seguiu à saída de Sir Alex Ferguson, mas acabou por conseguir deixar a sua marca, ao longo de 545 jogos oficiais, registo que o tornou no sétimo jogador mais utilizado da história do clube.
Ainda que nem sempre tenha sido uma figura consensual, o guarda-redes desempenhou um papel importante na conquista de uma Premier League, uma Taça de Inglaterra, uma Taça da Liga, três Supertaças de Inglaterra e ainda uma Liga Europa (esta última, sob as ordens de José Mourinho, na campanha de 2016/17).
Uma quebra de rendimento, durante o 'reinado' do treinador neerlandês Erik ten Hag, associada ao elevado vencimento que auferia (na altura, de mais de 400 mil euros por semana, o que o tornava num dos jogadores mais bem pagos de toda a Premier League), levou, no entanto, a que a direção optasse por não lhe renovar o contrato, deixando-o partir, a 'custo zero'.
Apesar das provas dadas, David de Gea acabou por passar, sensivelmente, um ano arredado dos relvados, por opção própria, até que ingressou na Fiorentina, em 2024. Curiosamente (ou não), acabaria por regressar a Old Trafford... este verão. Mais concretamente, no jogo de apresentação do Manchester United aos sócios e adeptos, que a equipa orientada pelo treinador português Ruben Amorim venceu, no desempate por grandes penalidades.
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