O corpo de Juliana Maris foi içado com sucesso na manhã desta quarta-feira, noticia o Globo.
A informação foi confirmada pelo chefe da Basarnas, a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i.
Juliana Marins, de 26 anos, caiu durante uma caminhada no vulcão Rinjani, na Indonésia, e foi encontrada morta, esta terça-feira, ao quarto dia de buscas.
Segundo indicou este especialista, o mau tempo na região impediu o uso de helicópteros nas operações de resgate. Uma aeronave chegou a descolar para dar apoio aéreo, mas precisou recuar por causa das condições climáticas. Foi então necessário recorrer a cordas e a um sistema de içamento para concluir o resgate.
A imprensa brasileira detalha que uma equipa de sete socorristas foi mobilizada: quatro foram até a vítima, a cerca de 600 metros de profundidade do penhasco, e outros três ficaram no ponto de apoio. O corpo da jovem já terá sido transportado até esta zona de apoio.
Imagens do momento foram partilhadas por uma estação de televisão local, enquanto o especialista explicava os procedimentos que tinham sido levados a cabo.
A jovem foi encontrada sem vida no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, após cair numa ribanceira e permanecer presa por quase quatro dias em uma encosta de difícil acesso, sem água, comida ou abrigo.
Quem era Juliana Marins?
Segundo a imprensa brasileira, Juliana Marins tem 26 anos e é formada em Publicidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Há alguns meses decidiu embarcar numa aventura sozinha pela Ásia, passando pelas Filipinas, Vietname, Tailândia e Indonésia - onde chegou no final de fevereiro.
A jovem foi vista pela última vez pelas 17h10 locais de sábado (10h00 em Lisboa) por um drone de outros turistas. Nas imagens aparecia sentada após a queda, mas quando as equipas chegaram ao local já não a encontraram. Apurou-se posteriormente que sofreu uma segunda queda, deixando-a a mais de um quilómetro do local da primeira queda.
Na terça-feira, a família anunciou que as equipas de resgate conseguiram chegar ao local onde Juliana Marins estava, mas "ela não resistiu".
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