Fogo de Piódão entra em resolução ao fim de 11 dias

O incêndio que deflagrou em Piódão, no concelho de Arganil, no distrito de Coimbra, entrou hoje em resolução, ao fim de 11 dias, refere a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
24/08/2025 13:04 ‧ há 7 horas por Lusa

País

Incêndios

O fogo em zona de mato teve início no dia 13 de agosto, pelas 05:08, em Piódão, tendo alastrado a vários concelhos vizinhos, atingindo os distritos de Guarda e de Castelo Branco e consumido mais de 57 mil hectares.

 

Pelas 12:52, nas operações de rescaldo continuavam no terreno 1.292 operacionais, apoiados por 432 viaturas e seis meios aéreos, informa a ANEPC.

Àquela hora, Portugal registava 25 incêndios florestais e em mato, que envolviam um total de 2.339 operacionais, 744 viaturas e 14 meios aéreos.

Na página de Facebook, o Município de Arganil informa que, na freguesia de Piódão, o levantamento dos danos causados pelo incêndio realiza-se nos dias 25 e 26 de agosto.

"A equipa vai ser acompanhada por membros das comissões e associações das respetivas localidades, não estando previstas sessões com local e horário fixos. O levantamento será realizado diretamente com os proprietários afetados", refere a nota da autarquia.

A Câmara Municipal de Arganil aconselha a que os visados apresentem documentos relativos às propriedades, sempre que possível, e as fotografias dos prejuízos.

"Caso não possa estar presente, indique alguém para o representar", acrescenta.

O risco de incêndio mantém-se máximo ou muito elevado em vários concelhos, sobretudo no interior norte e centro, apesar de a meteorologia prever uma pequena descida da temperatura máxima.

O valor máximo deverá ser atingido em Bragança e Évora, com 34 graus Celsius, segundo o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA).

A previsão é de períodos de céu muito nublado, com a possibilidade de períodos de chuva fraca ou chuvisco no litoral a norte do Cabo Raso até ao meio da manhã.

O vento soprará em geral fraco de vários rumos, tornando-se fraco a moderado (até 30 km/h) do quadrante oeste a partir do fim da manhã, soprando por vezes forte (até 40 km/h) nas terras altas a partir da tarde.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss, um helicóptero Super Puma e dois aviões Canadair.

Segundo dados oficiais provisórios, até 23 de agosto arderam cerca de 250 mil hectares no país, mais de 57 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.

[Notícia atualizada às 13h45]

Leia Também: Situação na Galiza melhora com apenas dois grandes fogos ativos

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