O Ministério da Defesa chinês acusou hoje a NATO de ser um "produto da Guerra Fria" que "provoca guerras em todo o lado", depois de países da aliança terem criticado as "atividades desestabilizadoras" da China.
"A NATO é um produto da Guerra Fria e a maior aliança militar do mundo", afirmou o porta-voz do ministério Zhang Xiaogang, em conferência de imprensa.
Segundo o porta-voz chinês, a Aliança Transatlântica é "uma verdadeira máquina de guerra que semeia conflitos e provoca guerras em todo o lado".
Afirmando que a organização "excedeu o âmbito geográfico estipulado no seu próprio tratado", o porta-voz transmitiu a oposição de Pequim a que a NATO "use a China como desculpa para avançar para leste na Ásia-Pacífico".
"O desenvolvimento do poder militar [da China] centra-se exclusivamente em proteger a sua soberania nacional, a sua segurança e os seus interesses de desenvolvimento", acrescentou Zhang, que indicou que a política nacional de defesa de Pequim é de "natureza defensiva".
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 sublinharam nesta quarta-feira, no âmbito da cimeira da NATO realizada em Haia, a importância de "manter a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan", bem como de aprofundar a cooperação "face às ações desestabilizadoras da China no mar do Sul da China".
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