A mãe de Sther Barroso dos Santos, a jovem de 22 anos que morreu no fim de semana depois de ter recusado sair com um traficante do Rio de Janeiro, no Brasil, disse que quer "justiça" pela filha.
"Tirou a minha filha de mim. Eu não vou aguentar, ela era linda e cheia de planos. Eu quero justiça, quero a minha filha", disse esta quarta-feira, citada pelo g1, no dia em que foi realizado o funeral.
A mãe da vítima, Carina Couto, e todos os outros presentes no funeral usaram branco numa homenagem marcada pela forte emoção, segundo descreve a imprensa brasileira.
🦢ATENÇÃO: Durante um baile no Campo do Olaria, em Senador Camará (TCP), o traficante Coronel, chefe da favela do Muquiço (TCP), espancou uma jovem até a morte.
— Blitz RJ Oficial (@blitzRJoficial) August 18, 2025
Segundo informações, a motivação do crime foi porque Sther Barroso, de 22 anos, negou se relacionar com o criminoso.… pic.twitter.com/Pc82jK0J9q
De acordo com o que escreve o g1, a família de Sther explicou que a jovem já tinha tido um relacionamento com o suspeito, que está em fuga, mas que atualmente não estavam juntos. Segundo o que explicaram os familiares, para fugir às aproximações que ele tentava fazer, a jovem chegou mesmo a mudar de casa com a mãe.
Os familiares referiram ainda que após o corpo ter sido analisado, foi concluído que a jovem morreu na sequência de uma hemorragia subaracnóide, que quando acontece precisa de auxílio imediato. O traumatismo e politrauma que Sther sofreu surgiu na sequência do espancamento brutal de que foi vítima na madrugada de domingo.
Segundo o que a imprensa dá conta, a família diz ainda que a jovem foi violada.
Note-se que as agressões aconteceram depois de Sther recusar sair de uma festa na Zona Oeste acompanha por um homem, que é o principal suspeito do crime. De acordo com a imprensa, trata-se de Bruno da Silva Loureiro, mais conhecido por Coronel - um chefe de tráfico de droga desta zona da cidade brasileira sobre o qual recaem 12 mandados de prisão. Em causa estão acusações de organização criminosa ou homicídio qualificado.
A irmã da vítima, Stefany, fez várias publicações nas redes sociais, dando conta de que o corpo foi entregue "desfigurado" à porta de casa. Familiares ainda levaram a jovem para o hospital, mas o óbito foi declarado. "Estou sem chão, sem estrutura, quem nos conhece sabe o quanto somos unidas, leais e uma pela outra sensação de impotência por não ter tido tempo de salvar a minha irmã", apontou Stefany.
Note-se que, após recusar sair do local da festa acompanhada por Coronel, a jovem foi espancada por traficantes. Depois, o corpo foi entregue na casa da mãe.
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