Operacionais em vigilância no fogo de Figueira de Castelo Rodrigo

O fogo que começou em Figueira de Castelo Rodrigo na quarta-feira e alastrou ao concelho de Almeida continua ativo, com reacendimentos.

Incêndios em Portugal

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Lusa
22/08/2025 17:41 ‧ há 3 horas por Lusa

País

Incêndios

"A situação está tranquila, mais calma do que nos últimos dias. Há apenas alguns reacendimentos em dois pontos do concelho e do outro lado do rio Côa, já no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo", disse António José Machado, presidente da Câmara de Almeida, à agência Lusa.

 

Os reacendimentos estão a surgir junto à Quinta da Barca, na Estrada Nacional (EN) 340, na zona de Valverde, ambos no município de Almeida, e em Cinco Vilas, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda.

"Este último deflagrou nas escarpas do Côa, de difícil acesso, onde se está a fazer combate apeado para evitar a propagação das chamas".

António José Machado acrescentou que os operacionais só já estão a efetuar trabalhos de consolidação e vigilância na área ardida.

O presidente da Câmara de Almeida estima que o incêndio possa entrar em fase de resolução nas próximas horas.

Às 17:30 mantinham-se no terreno 212 operacionais e 71 veículos, de acordo com o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Este incêndio começou pelas 14:58 na localidade de Cinco Vilas, em Figueira de Castelo Rodrigo, na quarta-feira, e avançou pelas margens do rio Côa para os concelhos de Almeida e Pinhel.

Um bombeiro da corporação de Pinhel ficou ferido com gravidade, quando o autotanque que conduzia foi atingido pelas chamas, em Valverde, no concelho de Almeida.

O voluntário de 45 anos sofreu queimaduras graves e foi transportado pelo helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica para os Hospitais de Coimbra.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss e de um helicóptero Super Puma, estando previsto chegarem mais dois aviões Canadair ainda hoje.

Segundo dados oficiais provisórios, até 21 de agosto arderam 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.

Leia Também: Incêndios: Destruídos 300 hectares de espaço 'rewilding' em Pinhel

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