A Bugatti tem alguns dos carros mais impressionantes, exclusivos e caros do mundo. Os automóveis podem custar milhões de euros e são pouco acessíveis, mas sendo uma marca exclusiva não tem uma extensa capacidade de produção como outros fabricantes. E os seus modelos estão esgotados até 2029.
O fabricante fundado por Ettore Bugatti está a terminar a produção do seu Bolide (limitado a 40 unidades), iniciando-se no Tourbillon. O sucessor do Chiron só terá 250 exemplares, sendo um modelo híbrido. O propulsor de combustão é um V16 de 8,3 litros, associado a dois motores elétricos (um à frente, outro atrás). A potência atinge 1.800 cv, permitindo acelerar até aos 380 km/h ou 445 km/h com Speed Key.
Frank Heyl, diretor de design da marca francesa, revelou ao CarBuzz durante a Monterey Car Week: "Construir 250 Tourbillons. O Bolide final… tudo isso vai manter-nos ocupados com as nossas capacidades até 2029, e esgotados até 2029".
É, pois, um cenário que traz estabilidade e solidez que, segundo o responsável, permite "planear com antecedência". Para além dos seus automóveis, a Bugatti também está a construir novas instalações de produção em França.
Longos tempos de espera? Há outros casos
Ter de aguardar muito tempo, por vezes mais de um ano, em listas de espera para comprar carros com um certo nível de exclusividade não é único do caso da Bugatti.
Em 2022, a Ferrari interrompeu as encomendas do Purosangue quando já tinha uma lista de espera de dois anos para o seu SUV. Já no ano passado, foi noticiado que o Lamborghini Revuelto tinha uma espera superior a dois anos.
Igualmente no ano de 2022, o então diretor-executivo da Rolls-Royce (que entretanto já saiu do cargo), Torsten Muller-Otvos, disse ao CarBuzz que os tempos de espera para entregar novos veículos da marca de luxo rondavam os 12 a 15 meses.
Leia Também: Bugatti anuncia lançamento e promete "próximo capítulo da arte automóvel"