Os líderes europeus que vão acompanhar a conversa entre os presidentes da Ucrânia e dos Estados Unidos já chegaram à Casa Branca.
O primeiro a chegar foi o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, por volta das 17h20, que foi recebido, à semelhança de todos os outros que o seguiram, pela Chefe de Protocolo norte-americana, Monica Crowley.
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, chegou em segundo, seguida por Keir Starmer (primeiro-ministro do Reino Unido), Giorgia Meloni (primeira-ministra da Itália), Alexander Stubb (Presidente da Finlândia), Friedrich Merz (chanceler da Alemanha) e, por último, Emmanuel Macron (Presidente da França).
Pode ver as imagens da chegada dos diversos líderes da Europa na galeria acima.
Os líderes europeus começaram a chegar pouco antes da hora prevista da chegada de Volodymyr Zelensky, às 13h00 (18h00 em Portugal continental), sendo que a reunião com Trump está prevista 15 minutos depois, às 13h15.
Depois do encontro entre os líderes dos Estados Unidos e da Ucrânia, Trump vai ainda reunir-se com os vários líderes europeus, por volta das 20h00.
O encontro acontece apenas três dias depois de o presidente norte-americano se encontrar com o seu homólogo russo no Alasca onde, segundo o enviado especial dos Estados Unidos, Putin concordou que sejam dadas à Ucrânia garantias de segurança semelhantes ao mandato de defesa coletiva da NATO.
"Conseguimos obter a seguinte concessão: que os Estados Unidos poderiam oferecer proteção semelhante à do artigo 5.º, que é uma das verdadeiras razões pelas quais a Ucrânia quer entrar na NATO", disse Steve Witkoff no programa 'State of the Union' da CNN.
"Foi a primeira vez que ouvimos os russos concordarem com isso", acrescentou.
Witkoff, que revelou alguns dos primeiros detalhes do que foi discutido na cimeira de sexta-feira no Alasca, disse que as duas partes concordaram com "garantias de segurança robustas", descrevendo-as como "revolucionárias".
No dia seguinte à reunião no Alasca, Zelensky reagiu à notícia considerando que é uma “decisão histórica”.
"Trata-se de uma decisão histórica que os Estados Unidos estejam prontos a participar nas garantias de segurança para a Ucrânia", disse Zelensky nas redes sociais, após ter participado, em Bruxelas, numa reunião por videoconferência da "Coligação dos Dispostos", que reúne os aliados de Kyiv.
"As garantias de segurança, como resultado dos nossos esforços conjuntos, devem ser verdadeiramente práticas, fornecer proteção em terra, no ar e no mar, e devem ser desenvolvidas com a participação da Europa", escreveu o líder ucraniano, que se deslocou a Bruxelas para participar na reunião.
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